Portabilidade em planos de previdência. O que levar em conta?

A previdência privada é um investimento de longo prazo e, por isso, até que você comece a receber aquilo que acumulou, muita coisa pode mudar, inclusive sua percepção sobre o plano que escolheu. Por isso, é permitida a portabilidade, mas com algumas regras.

Qual o objetivo da portabilidade?
Permitir ao segurado, não estando satisfeito com seu plano, buscar outro,  a portabilidade obriga as seguradoras a estarem atentas ao serviço que prestam, à qualidade de informação e à competência da gestão, não só no pré e na venda, mas no pós-venda. Se a seguradora não superar as expectativas, corre o risco de perder o cliente.

O que é permitido?
Em primeiro lugar, é importante que o cliente de um plano de previdência saiba que só é possível portar produtos da mesma natureza. Só pode passar de VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) para VGBL e de PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) para PGBL. Por outro lado, é possível mudar o perfil do fundo. Uma pessoa pode passar de um PGBL progressivo para outro progressivo ou regressivo. Agora, se tem um PGBL regressivo, só pode passar para outro regressivo.

Se a pessoa ainda quiser mudar o perfil de renda de seu plano, colocando mais ações ou menos, ela também pode. Mas só em até 49% de ações. Não custa nada, verificar como anda seu plano atual e realizar um estudo, a portabilidade em planos de previdência não traz nenhum ônus ao segurado. A taxa de saída de um plano caiu. Não tem mais CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira), então não tem mais sentido cobrá-la.

Por não ter custo nenhum, a portabilidade é bastante usada pelos consumidores. Ninguém casa para separar. Quem busca um plano é para sempre. Mas isso não quer dizer que não possa buscar melhores alternativas, o mercado de previdência privada no Brasil ainda é jovem, mas a portabilidade já é bastante explorada.

Antes de trocar de plano, estude o que procura e avalie se o negócio vale a pena: É preciso pesquisar e comparar algumas variáveis,  estaremos vendo e analisando  as principais variáveis e o que levar em conta em uma portabilidade num plano de previdência,estaremos discutindo nos nossos próximos posts, que são eles:

  • Rentabilidade
  • Taxa de Administração
  • Taxa de carregamento
  • Tábua atuarial
  • Valor de renda mensal
  • Volatilidade do fundo

É importante que o investidor em fundos de previdência privada conheça em detalhes cada uma dessas variáveis, geralmente a variação entre um plano e outro chega a 50%, a maioria dos planos de Previdência Privada é ofertado pelos Gerentes de Bancos, que não conhecem e não sabem explicar as variáveis acima e quando o cliente se dá conta o prejuízo é grande.

Realizamos estudos comparativos das variáveis do seu plano sem qualquer custo.

A Dica de hoje era essa espero que tenha gostado, na sexta-feira, falaremos sobre portabilidade e abordaremos a variável rentabilidade em um plano de Previdência e seus impactos.

Clemon Alves
Especialista e consultor em Previdência Privada

2 comentários em “Portabilidade em planos de previdência. O que levar em conta?”

    • Prezado Marcelo,
      Obrigado pelas palavras, espero que nosso Blog seja uma referência no mercado segurador, mas principalmente na ajuda,orientação e apoio a população carente, sobre esse assunto!

      Clemon Alves

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